Médico Otorrino especialista em doenças do ouvido inclusive cirurgicas e de alta complexidade. Atua em São Paulo em hospitais da região da Avenida Paulista, Moema, Indianópolis, Centro e Morumbi. Atual coordenador da Otorrinolaringologia do Hospital Alvorada e Hospital Santa Isabel, diretor técnico em otorrinolaringologia do Hospital Samaritano Jardins e Médico Assistente do Hospital Santa Catarina, Hospital Oswaldo Cruz, Hospital São Luiz Morumbi e Jabaquara.
Foi por 7 anos cirurgião referência para casos de ouvido complicados; clínicos e cirúrgicos na Prevent Sênior e Pronto Socorro do H. Santa Catarina, onde teve a oportunidade de consolidar sua experiência na área incluindo ressecção de tumores de ouvido e colesteatomas, estapedectomias, próteses osteoancoradas, timpanoplastia, implante coclear, tubo de ventilação, mastoidite, dentre outras. Além disso, tem sólida experiência com reabilitação auditiva através de aparelhos auditivos convêncionais, assim como próteses osteo-ancoradas.
Concluiu mestrado em saúde da comunicação humana na qual desenvolveu um formulário interativo para melhorar a aderência ao programa de triagem auditiva neonatal universar (TANU). O formulário visa sensibilizar familiares e colaboradores de materinidades a respeito do teste da orelhinha possibilitando assim que no caso de risco de perda auditiva o recém nascido seja seguido e diagnosticado adequadamente após a alta da maternidade.
Terminou a graduação em medicina pela Faculdade de ciências médicas da Santa Casa de São Paulo em 2011. Em 2008, foi Presidente do Departamento Científico Manuel de Abreu, órgão discente desta instituição, responsável pela organização de cursos e do Congresso Médico Acadêmico da Santa Casa de São Paulo, além de incentivar a iniciação científica dos alunos. Participou do Grupo Acadêmico de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e do Grupo de Estudos em Neurociência do Departamento de Fisiologia, onde colaborou com diversas linhas de pesquisa. Foi condecorado, no inicio do ano de 2009, com um estágio de 2 meses em pesquisa em um dos laboratórios da Harvard University. Optou por seguir para se tornar um médico otorrinolaringologista em virtude de sua paixão pela fisiologia da audição e aptidão por cirurgias microscópicas. Neste sentido seguiu a subespecialização através de 1 ano de fellowship em otologia na Santa Casa de São Paulo e um segundo ano em neuro-otologia, para se tornar um verdadeiro "Médico de Ouvido" visando garantir que todos possam ouvir e se comunicar melhor.
Além de sua atuação na assistência e fundador da Otoliv em 2016, fez MBA em gestão em saúde na FGV (2019), fundou o GMH, empresa de gestão de rh médico em 2015 e a Medlink Tecnologia, empresa de desenvolvimento de softwares para área da saúde em 2020 e a Audioliv em 2022, um Espaço de diagnóstico e reabilitação auditiva.
Hospitais parceiros
Sobre as cirurgias de ouvido
Otosclerose | Estapedotomia
A Otosclerose é uma doença no qual existe um endurecimento das estruturas que levam o som até a cóclea pela fixação do estribo (ossículo da audição) à sua platina. É uma doença de origem genética que acomete mais mulheres. O tratamento cirúrgico é chamado de estapedotomia. Nele, removemos o estribo aderido e colocamos uma pequena prótese de teflon no lugar.
Perfuração do Tímpano | Timpanoplastia
As perfurações timpânicas são chamadas tecnicamente de otite médias crônicas simples. Nessa doença, seja por um trauma, infecções prévias ou mal funcionamento da tuba auditiva, existe, como diz o nome, um pequeno orifício na membrana timpânica. A cirurgia consiste em promover e facilitar a cicatrização desta perfuração de forma natural. Para tanto, a cicatriz da perfuração é removida e uma pequena fáscia (tecido que recobre o músculo) é colocada abaixo dessa perfuração, servindo como um anteparo para que as células da membrana possam se proliferar e cicatrizar adequadamente.
Colesteatoma | Timpanomastoidectomia
O Colesteatoma é uma doença na qual a pele da membrana timpânica cresce e se aloja dentro do osso da mastóide (Osso que fica atrás da orelha). Essa pele que fica retida acaba sendo colonizada por microrganismos determinando infecções crônicas deste osso que destroi a Membrana e outras estruturas dentro do ouvido. A Cirurgia consiste em abrir o osso de traz da orelha e remover o tecido infectado e quando possível reconstruir as estruturas danificadas.
Surdez Profunda | Implante Coclear
Alguns pacientes que tenham perdas auditivas muito severas, sejam crianças nascidas surdas ou adultos que perderam, podem ter a reabilitação auditiva através do Implante Coclear. Nesta cirurgia “substituímos” a cóclea, que é a estrutura que contém o arcabouço celular responsável por converter energia mecânica do som em eletricidade para o cérebro.
Surdez Unilateral | Prótese Ósteo-ancorada
Paciente que tem uma perda auditiva total em um dos lados do ouvido e o outro normal podem se beneficiar desse tipo de prótese auditiva. Trata-se de um dispositivo que é implantado no osso do crânio, do lado onde há a perda. Esse dispositivo capta o som e transmite para o osso que leva o som até o lado que escuta. Outros tipos de perdas condutivas também podem ser tratadas com esse tipo de prótese.
Otite Média Serosa | Tubo de Ventilação
Algumas vezes em quadros de resfriado ou sinusite ou até mesmo rinite, pode ocorrer de secreção nasal migrar para dentro do ouvido através da tuba auditiva (comunicação que existe entre a nasofaringe e a caixa timpânica). Quando isso ocorre chamamos de Otite Média Serosa ou Secretora. Na maior parte das vezes com algumas medicações e tempo, essa secreção é reabsorvida, mas em alguns casos precisa ser drenada. Nesse caso, fazemos um micro furo no tímpano e colocamos um tubo de ventilação para drenar a secreção e permitir a entrada de ar.
Perda Auditiva Súbita | Corticóide intra-timpânico
Existe uma doença relativamente rara chamada Deficiência Auditiva Súbita na qual de um dia para o outro o paciente perde a audição. Tal doença pode ser causada por infecções virais, medicações ou doenças autoimunes. O tratamento inicial envolve o uso de corticoides sistêmico e hoje tem se adotado cada vez mais a associação com corticóides intra-timpânicos. Neste procedimento, o otorrino aplica no consultório uma medicação através da membrana timpânica. A ideia é desinflamar as células da cóclea.
Paralisia Facial | Descompressão do Nervo Facial
Algumas pessoas podem apresentar uma paralisia dos músculos da face repentina. Esse quadro decorre da inflamação do nervo facial por causas desconhecidas. O nervo facial passa dentro do osso temporal que fica atrás do ouvido. Quando ele inflama ele tende a inchar mas como não tem como expandir por estar dentro de um osso pode acabar se auto comprimindo e parando de funcionar (quando a gente dorme em cima do braço e ele fica anestesiado pela compressão é porque comprimimos um nervo). Na maior parte das vezes passada a inflamação ele volta a funcionar normalmente, isso demora entre 14 dias a 2 meses. Quando isso não acontece, às vezes é necessária uma cirurgia na qual abrimos o osso que não permite que ele se expanda.
Tumor de Ouvido | Cirurgias Combinadas
Existem diferentes tumores de ouvido e face que podem requerer abordagem do ouvido isolada ou combinada. Dependendo da localização do tumor são necessárias ressecções mais extensas ou menos e por vezes participação conjunta de outras especialidades como a cirurgia de cabeça e pescoço e a neuro cirurgia.
Depoimentos
O melhor encorajamento que poderia ter surgiu das mãos de um profissional ímpar, com sua humildade e acima de tudo com sua competência, realizou uma cirurgia complicadíssima em mim. Hoje completo 88 anos! Dr. Tomás, gratidão define o quanto sou grato ao senhor 🙏💙🙌
Obrigada Dr Tomás por cuidar tão bem do meu filho, esclarecendo perfeitamente o diagnóstico e o tratamento. Sentimos muita confiança e seguiremos o acompanhamento.
Dr. Tomás é um excelente médico, muito atencioso, muito estudioso, um cirurgião que salvou minha mãe com um tumor no ouvido. Só temos a agradecer pela excelência dele. Grande abraço. Mauricio Pagano